Assim
como a seleção no Grand Prix, Sheilla cresce jogo a jogo. Se já havia ido bem
contra a Coreia do Sul, na estreia da etapa em São Paulo, neste sábado (9),
contra a Rússia, foi fundamental para a construção do placar de 3 sets a 0.
Foram 13 pontos, marca que só foi superada por Thaísa, dona de 15.
“Hoje (sábado) eu
melhorei um pouco, o time jogou muito bem de novo. Estamos fazendo jogos muito
consistentes no Brasil. Mesmo o segundo set, que a gente começou mal, a gente
conseguiu buscar no final”, avalia a camisa 13.
No segundo set citado
pela atacante do VakifBank-TUR, a Rússia chegou a abrir uma vantagem suficiente
para empatar a partida em 1 a 1. Com Natália no saque, porém, o grupo mudou o
provável desfecho e tirou o doce da boca de Kosheleva e Goncharova. “A gente aprendeu a
jogar contra a Rússia, elas estão com dificuldades. Levar uma virada nunca é
bom, sempre desanima. Com certeza, as russas deram uma desanimada. Mas sabemos
que erramos no começo. Não foi mérito das russas. Depois só acalmamos para
ganhar o jogo”, diz Sheilla.
A bicampeã olímpica
sabe, no entanto, que os próximos encontros com as maiores rivais tendem a ser
diferentes. Além de a equipe de Yury Marichev ainda não estar em seu melhor
ritmo – Kosheleva e Goncharova se juntaram recentemente –, há reforços
importantes para chegar. “Faltam duas
jogadoras importantíssimas. Uma vai dar volume de jogo, que é a Sokolova, e a
outra vai rodar as bolas, que é a Gamova. Mais para frente, vai ser bem
diferente”, aposta Sheilla. A ponteira russa ainda não confirmou o retorno à seleção,
diferente da oposta, já confirmada para o Mundial.
(Texto/Reprodução: Saque Viagem)