Desde segunda-feira (23), quando o Molico/Osasco venceu a Unilever, o ginásio José Liberatti está às moscas. As ilustres habitantes só voltam a bater bola por lá no próximo dia 3, data da reapresentação ao técnico Luizomar de Moura. Até lá, Sheilla, Thaísa e companhia curtem as merecidas férias de final de ano. Mas só da bola.
Sob as orientações de Giovani Ciprandi e Júlio Cezar Lanzelotti, preparadores físicos da equipe osasquense, as jogadoras receberam um programa de treinos individualizado. A preocupação maior, diz Ciprandi, foi amenizar o desgaste físico das jogadoras. Muitas delas tiveram um início de temporada desgastante, com compromissos pelas seleções adulta e de base.
“Optamos por dar uma folga do trabalho com bola, mas todas as atletas não deixarão de fazer a parte física. É importante que as jogadoras sigam as determinações para que a partir de janeiro possamos ingressar no segundo turno da Superliga com todas em condições físicas e psicológicas consideradas ideais para que cheguemos à fase final com o resultado desejado”, explicou Ciprandi.
As atividades foram pensadas com base na localização das atletas. Há algumas que preferiam dar uma escapada para a praia, outras que foram para a casa dos familiares e outras mais que permaneceram em São Paulo. Desta forma, foram programados treinos na areia, esteira ou grama, de modo que todas tenham condições de fazê-los, sendo que todas as séries exigem treinamentos de força.
E o comprometimento é total. “Nós ganhamos folga da bola, mas na parte física não podemos folgar nunca. A folga é para descansar a cabeça e aproveitar os momentos com a família, mas sem descuidar do físico. Lógico que ninguém regula a nossa alimentação nas festas de final de ano, mas não podemos largar mão de tudo. Nós temos consciência que a nossa folga é para voltar melhor e todas possuem maturidade o suficiente para aproveitar o descanso do vôlei”, afirmou a capitã Sheilla. (Texto/Reprodução: Saque Viagem)