.

.

A serviço da seleção, Sheilla revela bronca do marido: 'Casei para ficar só'

Oposta se distancia do amado para defender o Brasil e mira, no Sul-Americano, primeiro passo rumo ao inédito título do Mundial.


Longe do marido, Sheilla se prepara para a disputa do Sul -
Americano no Peru (Foto: Marcos Guerra)
O dia 20 de abril ficou marcado na vida de Sheilla. Em uma cerimônia romântica para poucos convidados, a jogadora de vôlei subiu ao altar e trocou alianças com Brenno Blassioli, ex-jogador de basquete e atual assistente técnico do Pinheiros. De lá para cá, porém, a oposta passou mais tempo a serviço da seleção brasileira do que ao lado do amado. Na preparação para a disputa do Sul-Americano do Peru, entre 18 e 22 de setembro, ela brinca com a situação e revela uma bronca do marido pela distância.

- Eu já estou acostumada com essa rotina, mas é um pouco ruim, dá saudades. Ele sempre brinca: “Cadê minha esposa? Casei para ficar só?” (risos). Mas faz parte. Eu casei este ano, mas já estou com o Brenno há dois anos. Ele também é técnico, então entende como é a vida de um atleta - disse a oposta.

Pouco tempo depois da lua de mel no litoral de Santa Catarina, Sheilla se juntou ao time de Zé Roberto para a disputa do Grand Prix. Ela cresceu na fase final, no Japão, e ajudou o Brasil a conquistar o nono título da competição sem perder um set sequer na fase decisiva. Com o aval do treinador, a jogadora sempre que podia estava online para falar com o marido e matar as saudades.

Mesmo depois do Grand Prix, a jogadora quase não conseguiu passar em casa. Ela teve apenas três dias de folga da seleção, mas teve compromissos com o time do Osasco e com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) na abertura da Superliga. Por isso a bronca bem humorada do marido. 

- Com certeza bate uma saudade. Eu ainda tive meio dia a mais (em relação às outras jogadoras). Pedi ao Zé para ir a Belo Horizonte visitar minha família, não tinha conseguido ir porque tive compromissos. Estou perto do Brenno por telefone, mas continuamos um pouco distantes.

   Sheilla aproveitou a lua de mel com Brenno no litoral de Santa Catarina. (Foto: Reprodução Facebook)

O sacrifício de Sheilla tem motivo. O Sul-Americano é o primeiro passo para um título que a oposta ainda não tem: o de campeã mundial. A competição dá ao campeão uma vaga na Copa dos Campeões e no Mundial da Itália, em 2014. Bicampeão olímpico, o Brasil chegou a três finais de Mundial, mas perdeu todas.

- Eu quero muito esse título, porque vou para o meu quarto Mundial e tenho duas pratas e nenhum ouro. Mas tem de pensar passo a passo. A Fabi até brinca e diz que estamos em uma idade que não dá pra pensar tão longe. Sabemos que somos o time mais forte, mas esse pode ser nosso inimigo. Não podemos deixar que essa superioridade atrapalhe. Não podemos entrar mole, porque vale nossa classificação - disse a jogadora de 30 anos.

O Brasil estreia no Sul-Americano no dia 18 contra o Chile. O time ainda pega a Colômbia, a Argentina, a Venezuela e o Peru na competição realizada no sistema de pontos corridos, na cidade peruana de Ica. Caso as brasileiras não consigam a vaga no Mundial, ainda terão uma segunda chance no classificatório da América do Sul no ano que vem.



Fonte: Globo Esporte




Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »