Bicampeã olímpica cuida dos últimos preparativos para o casamento com Brenno Blassioli, em Campos do Jordão: 'Estou ansiosa, mas não nervosa'
O vestido de noiva já estava na
cabeça há muito tempo. E não demorou a começar a ganhar vida nos traços da
estilista escolhida. Aquela que deveria ser a parte mais complicada do processo
foi resolvida rapidamente. Mas a lista ainda era grande, e o tempo, curto. Sheilla estava
no meio da disputa da Superliga e não daria conta de organizar tudo sozinha.
Desde janeiro, contratou uma cerimonialista, mas deu pitaco em tudo o que pôde.
Queria um casamento ao estilo romântico. De preferência ao ar livre, num
jardim, cercada por hortênsias e poucos convidados. Entre eles Adenízia, Thaísa
e Fabiana, as madrinhas. Neste sábado, ladeada pelo pai e pela avó, Dona
Therezinha, a oposto do Osasco será conduzida até o altar para se tornar a
senhora Brenno Blassioli. O casamento com o ex-jogador de basquete e atual
assistente técnico do Pinheiros - que conheceu em 2011 - será realizado num
hotel, em Campos do Jordão.
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| Sheilla sobe no altar no sábado, em Campos do Jordão (Ilustração: Claúdio Roberto)
Após o término da campeonato
nacional, Sheilla não conseguiu se envolver com nada que dissesse respeito ao
casório. Ainda pensava no jogo da final, no que poderia ter sido feito para
evitar aquela virada do Rio de Janeiro.
Foram dois dias assim. Só depois a dor começou a diminuir. Foi a senha para se
ocupar com os ajustes, os últimos preparativos da cerimônia. Está fazendo
testes de cabelo, maquiagem, fotos, banho de lua e conversando com a
decoradora. A fala pausada anda acelerada ultimamente.
- É muito ruim perder, né? Fiquei pra
baixo, imaginando o que podia ter sido... Mas o time delas estava melhor. Elas
mereceram ganhar. A partir do terceiro set, nós não soubemos jogar atrás no
placar. Mas nosso time vai continuar forte, buscando títulos. Fiquei sabendo
que vamos disputar o Mundial também. Vamos tentar disputar tudo possível. Ainda
não sei quando vou voltar a treinar com bola. Depende do Osasco. Só sei que
estou tendo uma folga que nunca tive - riu.
No clube e na seleção brasileira. Na
conversa que teve com o técnico José Roberto Guimarães, Sheilla pediu para se
ausentar de algumas competições este ano. Depois de dois ciclos olímpicos
puxados, queria descansar um pouco para poder encarar o terceiro. Teve o pedido
atendido. Ficou fora da primeira convocação, visando à disputa do Montreux
Volley Masters, de 28 de maio a 2 de junho, na Suíça.
- Eu, Fabizona e Jaqueline
conversamos com ele. A gente precisava de uma paradinha para respirar, para
colocar a vida em ordem. E vou poder ter a minha lua de mel - brinca.
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O destino será um resort exclusivo em
Santa Catarina. Por enquanto, a bicampeã olímpica só consegue pensar no dia da
troca de alianças. Andou batendo papo com Camila Brait. A líbero do
Osasco se casou uma semana
depois da decisão da Superliga e não escondeu o nervosismo
de ninguém. Admitiu que chegou a sonhar que estava caindo no momento em que
entrava na igreja. Sheilla acha que vai tirar tudo de letra.
- Estou ansiosa, mas não
nervosa. Eu e Brait conversamos bastante durante esses meses. Ela me falou que
estava superansiosa. No dia do casamento, me disse que estava acordada desde as
5h da manhã (risos). Acho que casar deve ser uma emoção diferente da de
disputar uma final de Jogos Olímpicos, mas deve ser gostoso também. E me
falaram para eu aproveitar tudo, todos os momentos. É o que estou fazendo.
Estou casando porque é um sonho meu e do meu noivo também. Porque queremos
começar uma família. Mas ainda não dá para falar nisso agora. Primeiro vamos
pensar muito na vida a dois. Meu vestido está perfeito. Queria tudo muito
romântico, num hotel na montanha, no meio da natureza, vendo o pôr do sol.
Minha família está muito feliz. Minha avó adorou o Brenno desde a primeira vez
que o viu - riu.
(Fonte/Créditos: Globo Esporte)