O ano era 2010. Após passar por tantos obstáculos, a seleção feminina de voleibol chegara a final do Campeonato Mundial. De um lado Brasil, do outro Rússia. Jogo duríssimo, todos os 5 sets possíveis foram gastos. Não se poderia esperar menos das duas seleções que há muito protagonizam a maior rivalidade do vôlei mundial. A sorte, no entanto, não esteve ao nosso lado. O apito estridente do árbitro soou, a mão direita apontava para o lado adversário da quadra e indicava que era da Rússia esse título. Parecíamos estar revivendo um pesadelo de 2006. Os anos passaram e a dor da derrota se foi com ela. O desejo pelo título não.
Nesta terça-feira (23) começou em Trieste - Itália, a competição mais esperada pelos amantes do voleibol na temporada. A seleção brasileira, líder no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), iniciou a caminhada que pode culminar numa conquista inédita para o país: o Campeonato Mundial.
Foi necessário pouco mais de uma hora de jogo para que as comandadas por José Roberto Guimarães aplicassem 3 sets a 0 para cima das rivais da Bulgária, com parciais de: 25X19, 25X22, e 25X16. Tudo funcionou tão bem do lado brasileiro que nem de longe parecia se tratar de um estreia. Vasileva e suas companheiras búlgaras não tiveram a mesma sorte e foram as primeiras vítimas do Brasil.
A oposta Sheilla, veterana da equipe e uma das mais experientes da seleção, disputa provavelmente seu último Mundial e tem como objetivo maior da carreira essa conquista ao lado da equipe verde-amarela em seu currículo. Nessa tarde a camisa 13 foi muito bem e somou 15 pontos na partida (14 ataque e 1 de saque)