Na
cartilha dos grandes ídolos do esporte, não podem faltar aparições em programas
de TV, presenças em eventos badalados, homenagens de todas as esferas e
contratos publicitários com grandes marcas. Se for mulher, e bonita, convites
para protagonizar ensaios sensuais também passam a fazer parte da lista.
Na cartilha de Sheilla, bastava jogar. Isso até os Jogos de Londres. Desde que
alcançou o bicampeonato olímpico, que completa o primeiro aniversário neste 11
de agosto, a principal atleta do País passou a conviver com uma rotina mais
comum às estrelas, com participações em festas e programas de TV fora do mundo
esportivo.
“A imagem do atleta é muito mal explorada no
Brasil. Tirando o pessoal do futebol, os outros não têm o mesmo espaço. Sempre
pensei em explorar mais a imagem, não só após Londres, mas acontece que o
espaço é limitado. E não falo só do vôlei. Em outros países, trabalha-se melhor
isso. O Brasil não tem essa cultura de usar a imagem dos atletas”, lamenta ela.
Sheilla foi mais protagonista fora das quadras após Londres |
Esta nova
Sheilla, que surpreendeu ao ficar só de lingerie para a revista VIP, parece
mais confortável para atrair a atenção das câmeras. Está, também, mais disposta
a ser cada vez mais protagonista fora das quadras. Neste ritmo, ela faz crescer
a base de fãs e renova a modalidade que ajudou a fortalecer com os recentes
títulos.
“Eu sempre entendi a minha importância
para o vôlei feminino do Brasil, mas, me expor, é mais difícil. Eu sou tímida,
não topo qualquer coisa. Mas o que puder fazer para ajudar no crescimento do
vôlei, vou fazer. Por isso, esse trabalho de marketing é importante, porque
atraímos mais gente. Só jogando é mais difícil, já que o vôlei não passa sempre
em canal aberto”, lembra Sheilla.
Fonte: Saque Viagem