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Tetra no Grand Prix, Sheilla elege melhor e pior momento do torneio

Às vésperas da edição 2013, oposto da seleção lembra com carinho do primeiro título, em 2005, e tenta esquecer trauma vivido pela equipe em 2007



Em 2002, Sheilla ainda era uma promessa do vôlei brasileiro quando teve a oportunidade de vestir a camisa da seleção pela primeira vez. Em um curto espaço de tempo, a mineira, então com 19 anos, disputou o Grand Prix e o Mundial de Berlim, na Alemanha. O Brasil, liderado pelo técnico Marco Aurélio Motta, passava por uma fase conturbada e Sheilla abraçou a oportunidade de conquistar seu espaço na equipe, depois sob o comando de Zé Roberto Guimarães. Às vésperas do início do 11º Grand Prix de sua carreira, a oposto não titubeia na hora de escolher o melhor momento de sua trajetória no torneio:
- O melhor foi 2005, quando conquistei meu primeiro título. Não vou esquecer nunca. Era uma seleção pós-Olimpíadas, formada praticamente por jogadoras desconhecidas, e foi um ano perfeito para nosso grupo. Era sistema de pontos corridos e o último jogo foi contra a Itália. A gente venceu por 3 a 2. Se a gente vencesse a partida, ficaríamos com o título. Se perdêssemos, íamos ficar em terceiro ou quarto. Então foi mesmo muito emocionante, me marcou demais - relembra a jogadora.
Sheilla também é rápida para apontar o pior momento de sua passagem pela competição:
- O pior, sem dúvida, foi em 2007, quando terminamos em quinto. Esse é um recorde negativo nosso, que todo mundo quer apagar - brinca.
Tetracampeã do Grand Prix, nas edições de 2005, 2006, 2008 e 2009, Sheilla não se preocupa com o jejum de títulos da seleção brasileira, que vem sendo superada pelas americanas na final desde 2010. Para a jogadora, o vice-campeonato dos últimos três anos demonstra que o país conseguiu se manter em destaque na elite do voleibol mundial.
- Esse ano é de renovação para todas as seleções, então não posso falar como estarão os times de Rússia, Estados Unidos e Polônia, que são nossos adversários na primeira fase. Pela minha experiência no Grand Prix, acho que ficaram faltando apenas pequenos detalhes para a gente ganhar as últimas edições. Não vencemos, mas ficamos com o segundo lugar. Ou seja, isso mostra que temos um grupo forte, precisamos apenas de alguns ajustes para conseguir um novo título - avalia Sheilla.
A jogadora Sheilla se preparou para o Grand Prix em Saquarema, no estado do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/CBV)Além do bi olímpico, Sheilla tem quatro títulos do Grand Prix no currículo (Foto: Divulgação/CBV)
Após 10 participações na competição, a oposto exerce o papel de veterana, em um grupo que passa por renovação e já foca no tricampeonato olímpico, desta vez em casa, nos Jogos do Rio 2016.
- Eu vou para o meu 11º, mas tem jogadoras que estão indo para o primeiro. Eu acho que é legal misturar quem já é experiente com quem ainda está bem no início da carreira. Os olhinhos das novatas brilham diante de tantas novidades, é muito legal. O Grand Prix é uma competição que exige muito das jogadoras. A comida é diferente, há vários fusos, é um torneio muito longo. Então, é um momento em que as jogadoras que já foram várias vezes aproveitam para compartilhar suas experiências com as meninas mais novas - explica a jogadora.
Zé Roberto Sheilla vôlei (Foto: Divulgação / CBV)O treinador Zé Roberto e Sheilla durante partida da seleção brasileira (Foto: Divulgação / CBV)
Sheilla e as outras meninas da seleção de Zé Roberto já estão em Campinas (SP) para as partidas da primeira fase do Grand Prix. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real os jogos do Brasil no primeiro final de semana. Confira a seguir os horários das partidas do Grupo A:
02/08 - Rússia x Estados Unidos - 16h30m02/08 - Brasil x Polônia - 19h (ao vivo pelo SporTV)03/08 - Brasil x Rússia - 10h (ao vivo pela Rede Globo)03/08 - Estados Unidos x Polônia - 12h30m04/08 - Brasil x Estados Unidos - 10h (ao vivo pela Rede Globo)
04/08 - Rússia x Polônia - 12h30

Fonte: Globo Esporte

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