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Entrevista Sheilla

ATLETA RESPONDE PERGUNTAS DE FÃS EM ENTREVISTA REALIZADA PELO PORTAL



O Portal Sheilla Castro chamou os fãs da atleta para participarem de uma entrevista com ela. As melhores perguntas seriam selecionadas e respondidas pela Sheilla. O resultado foi surpreendente: em pouco mais de uma semana recebemos mais de 200 perguntas. Infelizmente nem todas puderam ser respondidas, mas as 15 delas foram selecionadas.

Agradeço a participação de todos! A Sheilla disse que gostou bastante. Ela falou sobre começo de carreira, seleção, clubes, aposentadoria, Olimpíadas RIO 2016 e muito mais. O resultado você confere abaixo:

1- Você começou a jogar vôlei ainda criança, mas quando foi que percebeu que poderia seguir carreira profissional no esporte? Qual a melhor e pior coisa de ser uma atleta de alto rendimento? (Andressa Figueiredo)
Aos seis anos eu me mudei para o bairro de Lourdes, em frente ao Minas Tênis Clube, e comecei a praticar esporte diariamente. Em pouco tempo eu já jogava no time do colégio. Aos 13 anos, incentivada pelo técnico e professor do colégio, Olyntho Nunes de Avelar Júnior, fiz um teste no Mackenzie Esporte Clube e passei. Depois disso foi um pulo para primeira convocação para a Seleção Juvenil. Nunca pensei nisso! Deixei acontecer...

A pior coisa do esporte de alto rendimento são as dores. Todo atleta de alto rendimento tem dor, mas aprende a conviver com elas...rs E a melhor é conseguir representar o seu país fazendo o que ama. Ver o Brasil ou seu time no lugar mais alto do pódio não tem preço.

2- Sheilla, o que passou pela sua cabeça quando foi convocada pela primeira vez para a seleção adulta? A emoção mudou ao longo dos anos e de tantas convocações? (Juliane Balbino)
Sem dúvida a primeira vez a gente nunca esquece. Foi muito emocionante saber que estava no seleto grupo das melhores que iriam representar o país. A emoção muda porque você vai ficando mais madura, mas a responsabilidade só aumenta.

3- Você está no vôlei há muito tempo, deve ter criado uma amizade muito forte com suas companheiras de seleção. Como você lida com as renovações? Como se sente quando é uma de suas amigas que se despede da seleção? (Marisa Silva)
Recentemente a Fabizinha, líbero, deixou a Seleção. Foi a maior choradeira. Respeitamos a decisão dela, mas não tem como não sentir falta de alguém que está sempre com você. Quanto às novas, é muito bacana poder ver o brilho nos olhos das jovens e poder estar ali
para ajudar e passar um pouquinho de tudo que já vivi.

4- Se você tivesse a oportunidade de reviver algum momento de sua vida, qual seria? Por que? Existe algum ritual, alguma coisa que você não pode deixar de fazer antes de cada jogo? (Joanna Cabral)
A conquista das duas medalhas olímpicas são momentos mágicos e inesquecíveis. Sempre bom poder ter aquele sentimento novamente. Ritual... O que costumo fazer é um belo rabo de cavalo e usar o mesmo elástico de cabelo se ele deu sorte no jogo anterior.

5- Olá Sheilla, depois dessa primeira temporada desgastante na Turquia, quais eram os objetivos dos treinos que você estava fazendo nos EUA? e quando você pretende voltar para a Europa? Beijos (Matheus Dias)
Estava de férias nos EUA, mas não podia relaxar na parte física para não chegar abaixo das meninas que já estavam em Saquarema treinando. Esse foi o objetivo. Volto para Europa quando terminar a temporada com a seleção, ainda este ano.

6- Sheilla, você tem experiências internacionais, jogou na Itália e atualmente na Turquia. Dentro de quadra, tem muita diferença jogar no Brasil, Itália ou Turquia? Nesta temporada, você teve alguma dificuldade para se acostumar com uma cultura, costumes, língua e comidas tão diferentes do que temos aqui no Brasil? (Caique da Silva Oliveira) 
É bem diferente! Lá você joga no mesmo time ou contra as melhores jogadoras do mundo. Quando joguei na Itália, o campeonato italiano era o mais forte do mundo. Hoje, posso dizer que a Turquia está assim. Não tive nenhuma dificuldade. Adorei a cultura, as pessoas e só tenho coisas boas para falar.

7- Sheilla, qual é a sensação de assistir um jogo da seleção feminina sem você estar jogando nela? (Rafael)
É estranho, mas sabia que já já estaria de volta!

8- Sheilla, se você tivesse que escolher uma outra profissão, que não fosse o vôlei, qual escolheria? Qual? (Nilva Balbino)
Antes de virar atleta profissional eu pensava em fazer engenharia civil... Hoje não sei dizer!

9- Você já passou por inúmeros times. Qual foi o time que você mais carrega lembranças boas e qual o melhor grupo com qual já trabalhou? (Juan Coelho)
Sinceramente, por todas as equipes que passei fiz bons amigos e guardo bons momentos. Não tive, graças a Deus, nenhuma experiência ruim ou frustrante. Cada equipe teve sua importância

10- Sendo um dos maiores nomes do voleibol, você tem fãs em todo canto do mundo. Qual o presente mais legal que já ganhou? E qual a maior loucura que um fã já fez por você? (Camila Facundini)
Não gosto de citar um específico! Foram vários especiais, presentes, cartas... Loucura? Hum... Também não sei a maior, e prefiro nem citar pra não deixar ninguém com ciúmes! Rs! Mas meus fãs sempre me surpreendem!!!

11- She, muito se especula sobre a sua aposentaria para depois das olimpíadas, mas você já pensou o que fazer ou se deseja realmente se aposentar depois do RIO 2016? (Jaqueline Zampieres)
Ainda não parei pra pensar nisso. Em 2012 tinha certeza que pararia depois de 2016. Mas hoje vendo 2016 logo ali e eu bem fisicamente... Sinceramente, ainda não resolvi nada. Vamos pensar uma coisa de cada vez. Agora tenho que preocupar com a Olimpíada em casa.

12- Sheilla, sabemos que você se afastou por já estar servindo a seleção há muitos anos e pela exaustiva rotina no Vakifibank. Ficou claro que o Zé está preocupado com a vaga da oposta. Como você vê essa situação? Acha que seleção ficará bem servida sem você? (Neto Paes) 
O Brasil tem grandes jogadoras que certamente irão me substituir a altura, quando eu resolver parar.

13- Você já pensou em jogar em outra posição que não fosse oposto? Que fundamento do vôlei você considera como o seu pior? (Cinthia Soliman)
Eu comecei como central, logo virei ponteira/oposta, e só depois de 2005 joguei somente de oposta! Completando, acho que defesa [o pior fundamento].

14- Durante toda sua carreira você já pensou em desistir? Qual foi sua maior dificuldade? (Larissa Almeida)
Desistir não, porque amo o que eu faço. Uma das minhas maiores dificuldades é e sempre será ficar longe da família e das pessoas que amo.

15- Eu já vi várias vezes a Fofão lhe chamar de “canjiquinha” e me perguntei do porquê. Será por causa de algum episodio engraçado que tenha acontecido? (Jéssica Curvelo)
Hahahaha!!! A Fofa nunca esquece isso! Foi no meu primeiro ano num time adulto, e tive o prazer de já está no mesmo lugar que a Fofão! Minha vó fez canjica em casa e queimou! A canjica queimada! E o pior, não dava tempo de lavar e secar, ou seja, fui cozinha era do lado da lavanderia e as roupas ficaram todas com cheiro de cheirando canjiquinha!!! Hahaha!


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